Por Uilce Campos
Ansiedade é agonia, aflição, angústia, sofrimento antecipado, tendo em vista as incertezas do futuro. A palavra tem origem grega (“Anshein”, que significa estrangular, sufocar, oprimir). Quando experimentamos ansiedade, é realmente como se estivéssemos sufocados, oprimidos.
No contexto de incertezas atual, que nos tem convocado a diversas mudanças individuais, subjetivas, familiares e coletivas, urge que tenhamos um olhar mais detido para nossas ansiedades e medos.
Estamos vivendo num momento de crise, e toda crise inquieta, gera ansiedade, mas também revela possibilidades de reflexão, decisão e mudanças.
Perceber o que sentimos é o primeiro passo no caminho do estabelecimento de estratégias para resolver nossas inquietações subjetivas.
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Ações que devem ser fomentadas para lidar com a ansiedade:
- não exigir de si mesmo grandes desempenhos, mas focar no que é possível fazer no momento, minimizando o desconforto em torno das preocupações com as incertezas do futuro;
- rever excesso de expectativas, identificar nossos limites e potencialidades, a fim de não ficarmos prisioneiros do ideal, e vivermos o que é possível;
- respirar profundamente, para aliviar fisicamente os sintomas provenientes da ansiedade;
- buscar conexão com a espiritualidade, a natureza, fontes proporcionadoras de renovação de energia;
- conectar-se afetivamente com pessoas importantes para nós;
- confiar na nossa capacidade criativa e da própria humanidade, que sempre se reinventa e se reconstrói constantemente.
Se perceber que não está conseguindo aplacar sozinho/a as angústias, ansiedades sentidas, busque profissional capacitado para auxiliá-lo/a.